Os conflitos entre as gerações
sempre existiram e sempre existirá, em todos os lugares, casa, escola,
trabalho, onde os jovens buscam respostas de questões que para os mais velhos
já estão definidas. Pois dizem que antigamente não era assim. Não era, ou as
questões ficavam subentendidas, existiam os conflitos de pensamentos, embora
não eram verbalizados.
As dificuldades não se limitam no
natural conflito de gerações, discordar é o que mais se vê em ambientes sociais.
Nas instituições de ensino os
debates não podem dar lugar a bagunça de informações desencontradas, onde os
professores fingem que ensinam e os alunos que aprendem.
No ambiente familiar a geração
que é liberal com os filhos, foram criados com rigidez. Acreditando que não
impor limites é uma prova de carinho, amor e confiança. Mas quando os conflitos
aparecem é hora de dosar os sentimentos com limites.
Já nas empresas atualmente
convivem pessoas de três gerações:
·
os Baby Boomers (nascidos entre 1940 e 1960) que
tem compromisso com a empresa e valorizam a ascensão profissional;
·
a Geração X (nascidos entre 1961 e 1980), que
valorizam o trabalho e a estabilidade financeira;
·
a Geração Y (nascidos entre 1981 e 2000), o
trabalho para eles é fonte de satisfação e querem equilíbrio entre a vida
profissional e pessoal.
A flexibilidade e a tolerância são elementos fundamentais para lidar com
as pessoas de geração diferentes segundo Karim Khoury, autor de livros e
consultor de empresas.
Assim ao relatar sobre as gerações o autor
mostra que é necessário considerar as particularidades de cada um como:
·
os Baby Boomers
estão acostumados com uma estrutura hierarquizada;
·
a geração X possui integrantes mais individuais e
independentes;
·
a geração Y costumam ter um melhor desempenho com
os feedbacks frequentes e com as orientações precisas e bem definidas.
Os estudos entre as gerações
fornecem uma base para nortear um relacionamento entre as mesmas, mas não
traduz a riqueza e a complexidade de cada uma. Para colher bons frutos no
ambiente de trabalho sua comunicação tem que ser clara e objetiva.
Fonte: Revista Bimestral, Gestor Contábil, CRC, ano
2013, páginas 08 e 09.
Danilo da Silva Lopes
8º Semestre de Ciências Contábeis
Fundação
Educacional de Penápolis – FUNEPE