2 de nov. de 2013

O Contador no Mundo de Hoje


Lembrando que com a oportunidade vem a responsabilidade e, com isso, é dever de todos os estudantes, acadêmicos, professores, contadores e futuros pretendentes da profissão contábil valorizar o seu endomarketing.

O tempo em que as coisas eram resolvidas de maneiras simples e fácil não existe mais; no momento em que vivemos, acima de tudo o contador deve ter ética, compromisso e responsabilidade por seus atos. Este profissional representa a classe contabilista e, com isso, suas ações resultam na valorização da profissão e, portanto, deve desempenhá-la de forma mais transparente o possível, buscando sempre se atualizar com novas visões e iniciativas e acima de tudo disponibilizar uma maior visão da profissão contábil.

 

Fabiano Bernardes Gonçalves Silva

Aluno do 8º semestre Ciências Contábeis

Fundação Educacional de Penápolis-FUNEPE

A importância da Gestão Tributária


A legislação fiscal brasileira é complexa e extensa e chegando a mais de 80 tributos brasileiros. Constantemente, são publicados nos Diários Oficiais da União, dos Estados e dos Municípios normas, leis, regulamentos, decretos, atos normativos, instruções e entre outros textos voltados aos contribuintes.

Para acompanhar as mudanças constantes nas legislações, as empresas precisam investir em atualizações das equipes responsáveis pelos cálculos dos tributos e/ou cobrar mais seus contadores.

É importante ressaltar que não basta um curso rápido, porque a intensidade das mudanças exige o acompanhamento periódico, possíveis dos impactos que essas mudanças legislativas ocasionam sobre os produtos e serviços.

 

Em um estudo realizado pelo IBPT (instituto brasileiro de planejamento tributário) indica que no período de 05 de outubro de 1988 a 05 de outubro de 2010, de vigência da Constituição Federal, foram editadas mais de 4 milhões de normas que regem a vida dos contribuintes brasileiros. Deste total, 249 mil normas foram, apenas, em matéria tributária.

Os grandes aliados das empresas são as ferramentas de gestão tributária existentes e não devem ser utilizadas, somente, por empresas de grande porte ou sociedade em dificuldades financeiras. A gestão tributária, também, é utilizada como instrumento para aumentar a lucratividade das entidades, transformando-se em uma importante forma de gestão, a qual reflete diretamente no resultado financeiro/contábil existente; nesse momento surge o importante papel do contador.

Em função da complexidade legislação tributária exige que a administração dos tributos seja realizada pelos empresários sob a orientação de um contador experiente  e em constante atualização técnica.

O planejamento tributário ainda é a melhor das ferramentas, salientando alguns fatores:

a)      Analisar a tributação da empresa mediante e legislação vigente;

b)      Verificar se há créditos tributários;

c)      Verificar se há possibilidades de reduzir a carga tributária respeitando a legislação e identificar as ações judiciais preventivas para aplicar as reduções tributárias;

Conclui-se que independente do porte e segmento econômico da empresa, há várias formas legais para reduzir o custo tributário das empresas.

 

Liliane Aparecida de Rezende

Aluna do 8º semestre Ciências Contábeis

Fundação Educacional de Penápolis-FUNEPE

Ciências Contábeis a profissão em franca expansão

Atualmente conselho Federal de Contabilidade tenha 417 mil profissionais registrados, mesmo assim as organizações empresariais necessitam de mão de obra especializada no setor de contabilidade. Na região sul e sudeste isso ocorre porque esses são os maiores eixos da indústria e comércio do País todas as empresas sejam elas de grande porte, por exemplo, uma S/A ou uma microempresa, ou seja, a mercearia perto se sua casa necessita de contador responsável. Além de todas as empresas necessitarem de um contador, também contribui com essa procura pelo profissional contabilista é a globalização da economia, todos os públicos de uma empresa (sejam eles clientes, investidores, fornecedores, órgãos governamentais ou até mesmo empregados) precisam saber como está a saúde financeiras antes de iniciar algum tipo de negócio. Eis que surge de novo a importância de um profissional Capacitado na área de Ciências Contábeis, além de ser muito requisitado no setor privado, também existe uma procura muito frequente por profissionais no setor público e não podemos esquecer o terceiro setor que vem crescendo muito em nosso país.

Para entrar fazer parte desse seleto time de profissionais você deve cursar o ensino superior no Curso de Ciências Contábeis que dura em média 8 semestres onde os primeiros semestres são compostos por disciplinas básicas, como sociologia, português, matemática,  economia e administração e com o transcorrer do curso as aulas partem para o lado mais técnico com matérias especificas por exemplo: matérias gerenciais, como teoria da contabilidade, planejamento e contabilidade financeira, além de legislação comercial, direito e planejamento tributário, auditoria e pericia entre outras, além do estágio obrigatório onde o aula já começa a presenciar como atua o profissional da área contábil, para quem está lendo este poste e tem dúvida de onde cursar este Curso posso indicar uma ótima instituição de ensino superior a FUNEPE, localizada no município de Penápolis estado de São Paulo .

Estava me esquecendo de mencionar que, a partir do ano de 2010 é obrigatório passar na prova de suficiência, para poder obter o registro, a prova é elaborada e aplicada pelo Conselho Federal de Contabilidade a qual é composta por 50 questões onde o aluno necessita acertar pelo menos 50% das questões.

Após essa pequena maratona é só engraçar neste mercado de trabalho amplo e promissor.

 

Renan Eduardo Moreira

Aluno do 8º semestre Ciências Contábeis

Fundação Educacional de Penápolis-FUNEPE

1 de nov. de 2013

Nova era nas relações de trabalho

O eSocial facilitará envio de informações pelo empregador em relação aos seus funcionários.

 
Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do governo federal que visa a unificar o envio de informações pelo empregador em relação a seus empregados. A ferramenta vai exigir mudança cultural das empresas em processos e governança.

A partir de 2014 serão unificadas as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a contratação e utilização de mão de obra onerosa, com ou sem vínculo empregatício. Além disso, serão padronizadas obrigações acessórias para os empregadores em todas as empresas do país. O projeto pretende aumentar a arrecadação mediante a transparência do controle fiscal, o que facilitará a fiscalização, combater a sonegação e garantir direitos e acesso a informações aos trabalhadores.

 

Portal eSocial

O Manual de Orientação do eSocial, disponível em www.esocial.gov.br, já determina que os arquivos de eventos trabalhistas devam ser transmitidos à medida que ocorrerem, observando-se os prazos previstos na legislação em vigor para cada informação.

A princípio, estão disponíveis no portal eSocial apenas registros de informações para uso somente do empregador doméstico, mas, quando for implantado em sua totalidade, o eSocial será estendido aos demais empregadores, pessoas jurídicas e físicas, o que trará vantagens como:

·         Atendimento a diversos órgãos do governo com uma única fonte de informações, para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias atualmente existentes.

·         Integração dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial, possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores.

·         Padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito dos órgãos participantes do projeto.

Haverá uma transmissão única desses dados para os diferentes órgãos do governo (Secretaria da Receita Federal do Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Previdência, Instituto Nacional do Seguro Social e Caixa Econômica Federal), usuários da informação. O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Caixa Econômica Federal, Ministério da Previdência (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (tem), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

  

Revista Fenacon

Ano XV, edição159 Setembro-Outubro 2013

Helinéia Suassuna

 

21 de out. de 2013

O novo e o velho podem se somar e aprender um com o outro.


Os conflitos entre as gerações sempre existiram e sempre existirá, em todos os lugares, casa, escola, trabalho, onde os jovens buscam respostas de questões que para os mais velhos já estão definidas. Pois dizem que antigamente não era assim. Não era, ou as questões ficavam subentendidas, existiam os conflitos de pensamentos, embora não eram verbalizados.

As dificuldades não se limitam no natural conflito de gerações, discordar é o que mais se vê em ambientes sociais.

Nas instituições de ensino os debates não podem dar lugar a bagunça de informações desencontradas, onde os professores fingem que ensinam e os alunos que aprendem.

No ambiente familiar a geração que é liberal com os filhos, foram criados com rigidez. Acreditando que não impor limites é uma prova de carinho, amor e confiança. Mas quando os conflitos aparecem é hora de dosar os sentimentos com limites.

Já nas empresas atualmente convivem pessoas de três gerações:

·         os Baby Boomers (nascidos entre 1940 e 1960) que tem compromisso com a empresa e valorizam a ascensão profissional;

·         a Geração X (nascidos entre 1961 e 1980), que valorizam o trabalho e a estabilidade financeira;

·         a Geração Y (nascidos entre 1981 e 2000), o trabalho para eles é fonte de satisfação e querem equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

   A flexibilidade e a tolerância são elementos fundamentais para lidar com as pessoas de geração diferentes segundo Karim Khoury, autor de livros e consultor de empresas.

 Assim ao relatar sobre as gerações o autor mostra que é necessário considerar as particularidades de cada um como:

·         os Baby Boomers  estão acostumados com uma estrutura hierarquizada;

·         a geração X possui integrantes mais individuais e independentes;

·         a geração Y costumam ter um melhor desempenho com os feedbacks frequentes e com as orientações precisas e bem definidas.

Os estudos entre as gerações fornecem uma base para nortear um relacionamento entre as mesmas, mas não traduz a riqueza e a complexidade de cada uma. Para colher bons frutos no ambiente de trabalho sua comunicação tem que ser clara e objetiva.

 

Fonte: Revista Bimestral, Gestor Contábil, CRC, ano 2013, páginas 08 e 09.

 

Danilo da Silva Lopes

8º Semestre de Ciências Contábeis

Fundação Educacional de Penápolis – FUNEPE

 

 

 

 

 

 

 

ICMS DE 4% NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS


 
O ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) é um tributo de competência do Estado e do Distrito Federal, antigamente era incidente pela Carta Magna de 1988, e hoje é sobre a Lei 87/1996, conhecida como “Lei Kandir” que aborda principalmente a circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte e comunicação.

Em 01/01/2013 ficou estabelecido pela Resolução do Senado Federal nº 13/2012, a alíquota de 4% para operações interestaduais, essa operação entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2013 abrangendo mercadorias, bens e/ou mercadorias de importação superior a 40%, independente a sua data de importação, e inclusive mercadorias e bens existentes em estoque no dia 31 de dezembro de 2012.

Desde então, essa alíquota teve que ser aplicada nas mercadorias e bens interestaduais, que não tenham sido submetidos a processo de industrialização (Revenda) e também que não tenham sido submetidos a processo de transformação.

Porém, a alíquota de 4% não poderá ser aplicada aos produtos que não tenham similar com o Brasil, onde se encontra definido no Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), e aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos.

 
Jhenifer Serra Magaine
semestre de Ciências Contábeis
Fundação Educacional de Penápolis - FUNEPE.

Perícia Contábil – o que é?

Perícia Contábil resume-se em um conjunto de técnicas, elaboradas e aplicadas por uma pessoa física, com formação de nível superior em Ciências Contábeis, que tem como objetivo a produção de provas ou a revelação da verdade, em seu âmbito fisco-contábil, através dos argumentos técnicos baseados em documentos.

As perícias podem variar de espécies de acordo com cada ambiente em que é chamada a atuar, podendo ser em ambiente judicial, semijudicial, extrajudicial e arbitral.

A Perícia Judicial é realizada dentro dos meios processuais do Poder Judiciário (processos), já a Semijudicial é realizada dentro do Estado (inquéritos policiais, CPIs), porém, fora do Poder Judiciário, enquanto as perícias de ambiente extrajudicial e arbitral acontecem fora do Estado e do Poder Judiciário (fusões, incorporações, haveres), ou seja, a extrajudicial acontece entre pessoas físicas e jurídicas fora do Estado e do Poder Judiciário e a Arbitral é realizada em juízo arbitral, decidida por ambas as partes com a finalidade de atuar parcialmente como a judicial e extrajudicial.

No entanto, apesar de apresentarem características diferentes, todas as espécies de perícias devem, de acordo com a NBC TP 01 – NORMA TÉCNICA DE PERÍCIA CONTÁBIL, ser de competência exclusiva do Contador devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade.


 

Danieli Colodetti Monteiro
8º Semestre de Ciências Contábeis
Fundação Educacional de Penápolis - FUNEPE